"...nada existe como o azul sem manchas
do céu do Planalto Central
e o horizonte imenso aberto
sugerindo mil direções!"
Toninho Horta e Fernando Brant
Nestes 50 anos, desde 1960, muito aconteceu na capital do Brasil. Nem sempre a luz do céu foi vista.... Mas o Grupo Vivoverso se dispõe a trazer mais pra perto o "azul sem manchas" deste céu que merecemos, pelas luzes da poesia.
Queremos continuar a contribuir para compor o "horizonte lírico imenso aberto" de "mil direções".
Registre, então, neste espaço, um texto, seu ou de alguém que goste, sobre a nossa cidade de Brasília!
Vamos homenageá-la juntos!!!
Filha adotiva de Brasília que sou
ResponderExcluirSou toda gratidão da acolhida
Queria dizer a você querida
Ninguém te ama mais do que eu!
Acabamos de receber, depois da declaração da querida Zildete,a mensage abaixo do poeta e amigo João Carlos Taveira, que reproduzo com alegria!
ResponderExcluir"Sylvia,
Obrigado pelo envio do blog do vivoverso e principalmente pela homenagem aos 50 anos de Brasília. Abaixo transcrevo um poema que fiz para comemorar esta data e que está sendo veiculado na Brasília Super Rádio FM, de hora em hora. Abração, Taveira
POEMA DA MATURIDADE
(No cinquentenário da Capital)
Brasília abre as asas
sob o céu,
na imensidão do espaço
sobre nós.
Brasília tece uma canção
de amor,
na gradação do azul
de nossa voz.
Há nessa geometria
de acalantos
pequenos sons e arpejos
simultâneos...
Há vida após a vida
em cada traço,
no refazer do sonho
que sonhamos.
***
Viva Brasília!
Sylvia,
ResponderExcluirMeus parabéns pelo blog maravilhoso do Vivoverso. Mais ainda pela homenagem a esta "cidade dos deuses" chamada Brasília e pela publicação do meu "Poema da maturidade" em homenagem aos 50 anos de sua inauguração. Obrigado! João Carlos Taveira
Sílvia, ótima ideia fazer essa homenagem a nossa cidade!
ResponderExcluirNão sei fazer poesia, mas sei dizer da alegria de ser de Brasília...de criar nesse espaço a minha história de vida!
Brasília, capital genial, cidade jardim, cidade céu, cidade sonho, que se faz realidade no coração de cada um de nós.
Viu como não sei fazer poesia?
Grande abraço!
Heloisa Salles
Vivoverso agradece à querida amiga e Profa.Dra.Heloisa Salles!
ResponderExcluirPoesia é tudo que emociona pelas palavras.
Você fez.
***
Viva Brasília!
Brasília
ResponderExcluirA cidade que me encanta.
Em cada canto uma imagem.
Imaginação que cria.
Criação a cada dia.
Diáspora que se traduz.
Tradução que se cala.
Caleidoscópio do mundo.
Maxçuny.
Na verdade escrevi esse texto em 2008, mas é bem atual.
PARABÉNS BRASÍLIA!!
¨De tuas impurezas
ResponderExcluirde tuas asperezas,
rosa queremos-te exata.
No altiplano de nossas esperanças,
rosa-dos-homens
construímos-te futura¨
(de Anderson Braga Horta)
“Espero que Brasília seja uma cidade de homens felizes: homens que sintam a vida em toda sua plenitude, em toda sua fragilidade; homens que compreendam o valor das coisas simples e puras, um gesto, uma palavra de afeto e solidariedade”. Oscar Niemeyer
ResponderExcluir***
Estou há 27 anos em Brasília por opção...
Obrigada, Niemeyer, eu sou feliz aqui!
Aos poetas da arquitetura, da palavra, da imagem, da música; aos conhecidos, aos anônimos, a todos que construiram a alma sensível de Brasília minha homenagem!!!
Sylvia
Era frio e era claro
ResponderExcluircomo a seca de Brasília...
Era reto e projetado
como as linhas de Brasília...
Minha canção era loucura
como a alma de Brasília
contorna, adoça, põe na boca o fel
da louca ilha...
grande OSWALDO MONTENEGRO
Roxane no fim do inverno
ResponderExcluirEla foi parar no meu quarto
Encostada na parede... Inerte
E se ela soubesse como foi difícil trazê-la,
Conquistá-la e mantê-la
Só pra poder dizer que ela é todinha minha...
Nesse clima de deserto,
ela fica esperando que a leve
para alguma cachoeira do cerrado,
Pra embrenhá-la no mato
Para que a descubra
Roxane sabe muito bem
Como precisava dela nesse final de inverno
No final do meu deserto, para que de certo
Eu soubesse finalmente traçar sobre meus eixos
o verbo: confiar.
Roxane foi uma das minhas bicicletas... A primeira bicicleta que comprei depois que comecei a trabalhar... A referência Roxane veio da canção do grupo inglês The Police. O ano foi 1996, mesmo ano do poema!
O resto veio de mim mesma...
Vocês querem os meus preferidos?
ResponderExcluirLá vão:
"Na escuridão do que sente
O paralelo do som
E nas catedrais...
A inspiração
Brasília revela
(...)
Brasília, só ela!
A extrema arte,
Brasília revela
Na cor de Marte
Brasília, só ela!" (desculpem-me se a memória embaralhou os versos...rsrsrs)
"Corujices" à parte, só podiam ser de Felipe Corrêa, meu maridão e, na minha opinião, um dos mais promissores poetas e cancionistas de nossa geração.
E VIVA O VERSO!!!
Bjs
Yara F.